May 4, 2009

BEIRUT, depoimento.


Há exatamente 24 horas atrás estava eu assistindo ao vivo Zach Condon e sua banda, Beirut. Como eu posso começar a descrever o que foi aquilo ontem?... Incrível, inesquecível, demais... Mas um adjetivo que cabe bem aqui é: emocionante. PUTZ, O SHOW FOI EMOCIONANTE!!!


Sabe quando toca uma música num show, que vc quase todo dia escuta no seu iPod sozinho, ou quando vc está no seu quarto e fica refletindo a vida, sentindo a música... Pronto, foi isso tudo ontem. Me senti como se nao pudesse ser visto por ninguém. Degustei as músicas, sim pq Beirut faz música pra apreciar, escutar, degustar... Uma música que deslisa nos seus ouvidos e te trás lembranças.

O show foi no Docks Club, clubinho daqui de Hamburg, na Reeperbahn (se não sabe da existência dessa rua, just google it!) que só traz banda fodona, tipo já veio Killers, Black Eyed Peas, Kooks, YYY (Eu não sei como eles conseguem trazer bandas desse porte, se ali não cabe publicão). O show tava lotado, mas o Docks lotado é cerca de 2000 pessoas, creio. Para abrir Beirut veio a Alaska in Winter, ou melhor, o Brandon Bethancourt que toca todos, eu disse TODOS os instrumentos da banda (Se joga no MySpace dele AQUI e entenda-o melhor). A princípio, o show do Alaska in Winter não tava sendo muito lá interessante, mas depois o público começou a sacar melhor a apresentação. Ele, o Brandon, desenvolvia o show de acordo com os vídeos de se mesmo que passava num telão atrás (Por exemplo, ele mudava a roupa dele ao vivo de acordo com a roupa que ele estava nos vários momentos do vídeo). Som bacana e legal, mas totalmente diferente do Beirut, pois o Alaska in Winter é eletrônico experimental, concluo. Ele ainda falou que é amigo da banda (acho que vem abrindo os últimos shows do Beirut) e que era do Novo México, EUA, como o Zach é.







Dai... Entaaoooo... O Beirut entra no Palco. E logo de cara: Nantes, pra dá um nó na garganta de qualquer um. Aí já acabou com a galera, que foi ao delírio (Eu, não sei pq, pensava que só iriam tocar músicas do novo álbum, mas naaaaaaaaaaaaao, paranóia total). Elephant Gun foi logo a terceira música. Tipo, fecha os olhos e sente meo... Bom mesmo era ver a galera em peso cantando. Todo mundo sabia as letras, principalmente dos hits. Aí vieram After the Curtain, La Llorona, The Gulag Orkestra, Mount Wroclai, Sceni World, A Sunday Smile... O Zach ainda falou algumas coisas sobre o México e tocou no assunto da Gripe Suína, muitas vezes tentava falar, mas o público aplaudia e ele ria e desistia... De longe a parte mais emocionante pra mim, além do início com Nantes, foi Postcard From Italy. O público foi junto. Era eu filmando, fotografando, cantando e balançando os braços (Na boa, Acho que quem tava atrás de mim já tava de saco cheio... E eu tive foi sorte, pq quando eu decidia gravar um vídeo vinha na hora as músicas preferidas). Passei o show IN-TEI-RO assim, mas curti muito. Acho que logo na décima música começou àquela história de dizer que vai embora, aí o público não deixa e bla bla bla... Sei que nisso foi umas quatro vezes de idas e voltas. Numa dessas o Zach vem só e canta sozinho The Penalty. Foi massaaaaaaaaaa!!!!... Cornetas e os variados tipos desta, xilofone, contra-baixo, sanfona... Tava tudo lá, incluindo um Zach Condon gordinho.

Eu levei o encarte do CD na esperança de autógrafo... Basta. Levei uma bandeira do Brasil, na esperança que ele tocasse Brazil ou Leãozinho... Té parece... Mas nada que me decepcionasse. Aliás tudo foi como eu esperava. O público pra nível de show de Beirut. Não tinha palhacinho, graças ao bom Deus! Aliás isso é uma coisa que gosto aqui. Alemão não vai à show pra se acabar nem se amostrar, vai pra apreciar o show. Aí vc coloca isso num show do Beirut e pronto, foi isso aí mesmo. Acho que veio A galera das redondezas, pois tinha muita gente ao meu redor falando essas línguas estranhas do leste... Não fiquei muito próximo ao palco, pq onde eu tava (há uns 6 metros deste) já tava bom, mas não tinha aquela aglomeração infernal típica de fosso de palco. Na saída, Matheus avista um tumulto de gente, e o que era? Lojinha exclusiva vendendo Cds, Vinis e camisetas do Beirut e Alaska in Winter. Matheus claaaaaaaro que comprou... Uma camiseta.



Beirut me custou: 1 ingresso-em-cima-da-hora + 1 camiseta + de-quebra 1 cd Flying Club Cup... Sessenta e poucos euros... Sem o mínimo de arrependimento. Boa parte do show, lembrei dos amigos que me mostraram quem era Beirut, principalmente Sissininha, claro. Aliás o show só não foi perfeito pela falta deles ali. Mas mesmo assim hj já posso encher o saco deles com: JÁ ASSISTI BEIRUT AO VIVOOOOOOOOO!!!

Beirut foi isso. Se vier de novo, eu vou de novo. Agora é esperar 31.5 pra ver o Killers. E o próximo show no Docks? No meu caso, já tem data, mas a banda, só conto depois. Os vídeos de todas essas músicas citadas estão no meu canal do You Tube: youtube.com/mathws, fotos no orkut e Flickr/photos/mathws.


Mathws.

PS: Próximo post: Decreto de Mathws à Arte.

3 comments:

Sarah Stella said...

Ain! *.*
Deve ter sido tudo de maravilhoso mesmo.

Quero tb. =X
/\o

pequeno pirata said...

me tira uma dúvida.. no começo de elephant gun é dream ou drink?
brigado! inveja de ti!

Helena Fernandes said...

tri metida:

"I'd bury my dreams underground
as did I, we drink to die, we drink tonight"

sauihauihoei. mas hein *-*
deve ter sido o máximo msmo!!!!
a-m-e-i o depoimento. perdi de ve-los aqui :~ mas ainda verei eles *-*
e tem killers né *-* quero mto ir.

bj, se cuida.